terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O meu sonho é o Verbo

Não me encaixe em seu paradigma 
aprendi a fulgir das suas garras retráteis
A liberdade é minha estigma
E hoje vocifera meu coração num estrênuo estrilo
Como de praxe o meu estilo 
É o revel, estro retumbante!!!
A fé guiará meus passos 
E com o coração resoluto nunca estarei de luto
Pelo o que luto sempre hei de acreditar...
Meu querer recrudescente é sempre sonhar!!!
Nas ruas o revés, 
O rebate verdadeiro e iminente
Onde me sinto exíguo mirando o longínquo ...
Não avisto solução, nem profícuo futuro
Vejo a devastação... 
Cidades sitiadas...
Nas ruas o receio
No vazio de cada coração há razia ressumada;
Há ânsia no âmago do ser;
Há fome n'alma 
E nas entranhas o temor-tremor...
Por que insistimos em ser
"Emissários de um mundo esquecido?"
Mas esse terror psicológico não me abalará.
O meu sonho é o Verbo
Onde meu desejo sempre há de reverberar!!! 

Rikardo Barretto


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