E houvesse paz no vosso discurso
E dos sepulcros
Acordassem as boas ações...
Por vãs glórias,
Por lágrimas vertidas,
Jaz cálido o vosso amor.
- Lembrassem os sonhos
Debruçados no ontem infido
Nos dias turvos
Acompanhado do vazio
Das vossas palavras.
Vivereis, erroneamente,
Na vossa inquietude
De sempre hesitar...
Ereis tênue raiz
Oscilada pelo vento antepassado
No mar revolto
De um saudosismo de constelações
Preso no olhar,
Que assim em abstrato
E pretérito tempo
Sobre torrentes inebriantes
De uma outrora canção
Encarcera-se em solicito
E tolhido silêncio.
- Filhos do incógnito,
(Ignotos poetas)
Houvesse vida em vossos versos
E houvesse poesia em vós
Ereis poetas vivos...
Rikardo Barretto
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