Minha morte forte e indelével
Não me causa espanto nem pavor
Morte/vida destino imutável
Grão que morre e brota vida
A morte cotidiana em pleno lavor
Na minh'alma encontra guarida
E assim traz meu fugaz descanso
Morrer/viver nascer o trigo
Se não morre, só eu fico no jazigo
E assim vou morrendo calmo e manso...
Rikardo Barretto
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