Em minhas loucas aventuras
Por trilhas incógnita do meu ser
No destino que eu mesmo tracei
Encontrei um velho baú
E ao abri-lo, descobri riquezas insondáveis...
Eram escritos indizíveis,
Poemas e poesias inefáveis e nobres;
Veio-me o temor!!!
Descobri que pertencia a um jovem,
Mas não era meramente mais um jovem
-Era um jovem poeta-
Em seus escritos habitava a revolução,
Morava a liberdade,
E assim era sabedor do puro saber
( A verdade que liberta )
Era obstinado e ambicioso
E sua teimosia e ambição eram sublimes
E ao limiar dessa descoberta,
O descobriram,
Porque ele não podia se ocultar.
E essa mesma verdade custou-lhe a vida
E jovem morreu,
Não obstante, que em sua alma
Era eterno jovem.
E porventura, mesmo em sua velhice
Seria porta voz
Dessa eterna juventude...
Do ventre materno
Saiu para vida e morte,
Mas, necessário, foi-lhe, nascer de novo
Concebido, assim, o novo homem
O " Eu jovem" emerge das funduras do ser
Que se abriu ao conhecimento
E adentrou no ventre da verdade.
Rikardo Barretto
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