terça-feira, 2 de junho de 2015

A SAGA DO POETA

Já não tão compreendido,
contudo, ainda mais resoluto, caminha o poeta...
Pelos campos de um ignoto tempo,
muitas vezes, solitário a caminhar...
Na cotidiana luta com as palavras
sua alma se aquieta.
No arrulho do seu coração a pulsar,
á poesia renasce - uma fonte a borbulhar.

Em qualquer barulho ou silêncio lampejante,
seu ensejo é insaciável.
Na persistência do seu indomável olhar,
o sonho interminável...

Tão docemente e contente,
sua dor e tristeza não o faz indiferente.
De pólo a pólo a caminhar, vais perdido de encanto
pelo lume das estrelas e do luar.
Sabe rir ou chorar,
saber que seu caminhar é para frente.
O mistério insigne do seu canto:
O eterno acreditar...

Rikardo Barretto

Nenhum comentário:

Postar um comentário